Segundo o jornal espanhol El Pais, o Mundial no Brasil terá o triplo de agentes policiais do Estado se comparado à Copa da África em 2002. Um total de mais de 150 mil agentes.
Qual o sentido desse enorme dispêndio de recursos humanos e financeiros para garantir a "segurança" da chamada "Copa das Copas"?
Não há dúvida que os mais de 2 bilhões gastos pelo governo em seu aparato militar para o Mundial não tem como finalidade proporcionar bem estar e segurança à população. O motivo central é, em primeiro lugar, desencorajar processos multitudinários de protestos. Ao armar o Estado até os dentes e anunciar continuamente nos meios de comunicação a pretensão de agir com rigor em novos protestos, o governo conseguiu atemorizar uma grande parcela da população que participou ativamente das intensas jornadas de junho de 2013. Se não bastasse essa intensa propaganda do terror estatal nos últimos meses, as primeiras manifestações após a abertura da Copa foram brutalmente esmagadas ou cerceadas pela força policial.
Em segundo lugar, todos os gastos militares tem a pretensão de acalmar e dar resposta aos setores de direita, ou mesmo semi-fascistas, que desejam a manutenção de uma pretensa ordem social. Evidentemente, em uma sociedade de classes, o apaziguamento social pela força só pode ser desejado por um setor privilegiado da população. Há ainda o terceiro grupo, daqueles que ideologicamente são convencidos que a polícia cumpre o papel de agente de segurança pública. Uma verdadeira falácia, como já há mais de 150 anos discutia Marx ao analisar o papel opressor e repressor do Estado. Algo que não é diferente na sociedade capitalista, no qual suas instituições, em última análise, tem como propósito a manutenção da exploração do capital, deixando intacto as relações sociais e instituições que garantem que uma pequena parcela da sociedade possa viver no luxo e na riqueza, enquanto a maioria sofre com péssimas condições de vida.
Independentemente do que aconteça até o final do mundial, essa não é a Copa das Copas, mas a Copa das Tropas a serviço do capital, da FIFA e de todos que lucram com o Mundial.
Qual o sentido desse enorme dispêndio de recursos humanos e financeiros para garantir a "segurança" da chamada "Copa das Copas"?
Não há dúvida que os mais de 2 bilhões gastos pelo governo em seu aparato militar para o Mundial não tem como finalidade proporcionar bem estar e segurança à população. O motivo central é, em primeiro lugar, desencorajar processos multitudinários de protestos. Ao armar o Estado até os dentes e anunciar continuamente nos meios de comunicação a pretensão de agir com rigor em novos protestos, o governo conseguiu atemorizar uma grande parcela da população que participou ativamente das intensas jornadas de junho de 2013. Se não bastasse essa intensa propaganda do terror estatal nos últimos meses, as primeiras manifestações após a abertura da Copa foram brutalmente esmagadas ou cerceadas pela força policial.
Em segundo lugar, todos os gastos militares tem a pretensão de acalmar e dar resposta aos setores de direita, ou mesmo semi-fascistas, que desejam a manutenção de uma pretensa ordem social. Evidentemente, em uma sociedade de classes, o apaziguamento social pela força só pode ser desejado por um setor privilegiado da população. Há ainda o terceiro grupo, daqueles que ideologicamente são convencidos que a polícia cumpre o papel de agente de segurança pública. Uma verdadeira falácia, como já há mais de 150 anos discutia Marx ao analisar o papel opressor e repressor do Estado. Algo que não é diferente na sociedade capitalista, no qual suas instituições, em última análise, tem como propósito a manutenção da exploração do capital, deixando intacto as relações sociais e instituições que garantem que uma pequena parcela da sociedade possa viver no luxo e na riqueza, enquanto a maioria sofre com péssimas condições de vida.
Independentemente do que aconteça até o final do mundial, essa não é a Copa das Copas, mas a Copa das Tropas a serviço do capital, da FIFA e de todos que lucram com o Mundial.
